segunda-feira, 12 de maio de 2014



Coisa de pele

Confesso que, até hoje, esta foi a crônica mais difícil e trabalhosa.
Talvez por não querer deixar nenhum detalhe escapar...
Mas adianto que não será possível descrever tudo o que senti e vivi naquela noite... a partir daquela noite.
O cenário musical ajudou, e muito.
O ambiente se fez especial, somente para nós.
Para que nossos olhos se encontrassem,
Para que nossos lábios se encaixassem.
Noite especial.
Muitos sentimentos envolvidos, 
Descobertas.
Passaram-se os dias,
Vieram as mensagens,
E-mails, 
Telefonemas.
E saudade, muita saudade.
Três ininterruptas horas falando no celular.
Até rouca ele me deixou.
Logo eu que não sou muito adepta a ligações telefônicas (primeira regra quebrada).
A próxima a ser quebrada seria aquela regra que eu fazia questão de seguir ao conhecer alguém, apresentar minha mãe e minha casa somente depois que a relação já estivesse encaminhada, seguindo com suas próprias pernas.
Mas senti, com ele, a necessidade de se fazer diferente.
De agir diferente.
Queria que ele conhecesse meus amigos, minha mãe, minha vida.
Ele me fez descobrir que a distancia não é tão boa quanto eu julgava, que dificilmente encontrarei um parceiro de dança que tenha um encaixe tão perfeito, um beijo tao intenso (ok, o nosso beijo).
E sim, me convenceu de que a melhor maneira de amenizar a saudade é falando ao telefone.
De repente, meu coração bate mais forte, meio que em descompasso.
Sensações novas, 
Sensações que me assustam.
Visto que se passaram apenas vinte dias,
E a vontade de estar junto, dançar, tocar, beijar...
Só aumenta.
Nossa primeira vez, em tudo, foi especial, diferente e única.
Primeiro beijo, com direito a Bon Jovi (parece roteiro de filme, mas é realidade),
Nossa primeira dança, horas depois do primeiro beijo...
Mas...
De todos os nossos momentos,
O único que não me da prazer é o da despedida.
Sempre fui muito curta e decidida nas despedidas,
Mas, mais uma vez, com ele seria diferente.
Não consigo e não quero dar tchau à felicidade, como ele diz.
Talvez o que nos aproxime seja a distância.
Sim!
Sinto mais vontades.
Vontades dele,
Vontades com ele,.
Não sei até que ponto é bom, 
Mas me vejo com atitudes adolescentes, como quando me pego contando os dias para que possamos nos ver.
É tudo tão diferente e novo que, mesmo agora, ao som de Always, Bon Jovi, não consigo dar fim a esta crônica.
Se bem que, Always, na tradução, significa sempre.
E, se pah, esta crônica deverá fazer jus à música...
Não existirá um fim,
Apenas o começo.
O nosso começo.



3 comentários:

  1. Muito bom, muito objetivo, viver e sentir intensamente e sem medos é para poucos... Parabéns...

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  2. Muito bom, quem vive verdadeiramente, sem medos e sem receios, vive muito em pouco tempo, maximiza o possível...

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